Avião, ônibus, metrô, táxi, anda, corre, metrô, trem, ônibus, carro, avião. A correria de São Paulo é refletida nos meios de transporte, são tantos e tão poucos ao mesmo tempo. – A cidade que é grande, responde um paulistano. Os cosmopolitas que se encantam com a beleza urbana, como nós, têm na capital paulista uma musa inspiradora, Mário de Andrade que o diga. Ao viajar para lá, levei em uma mala pequena alguns amigos (Melise Seabra, da Melcomlimão, e Vagner Borges, da P.Verso), uma câmera e muitas ideias. É incrível quanta coisa se pode fazer com apenas algumas horas. Andamos pela Vila Mariana, fomos ao show da Zaz no Sesc Pompéia, conhecemos a Nossacasa Confraria das ideias… Dormir? Que nada. Começamos o dia seguinte na Vila Madalena, Beco do Batman, GPS na mão a todo momento. Fomos ao Parque Ibirapuera, visitamos Bowie, visitamos curitibanos que se encontraram por lá, as vezes Curitiba fica pequena pra pessoas tão lúdicas. Minha francesa predileta, Eva Adan Manzana, emprestou seus ares parisienses para registrar as cores fagulhantes dos tons de cinza. As cores do grafite se misturam com os prédios e construções, como a cor preta do rock se mistura com o colorido do new wave. “Sou brasileira, querida”, declama Eva na mesa de jantar. Acreditamos. Viver em São Paulo é conhecer os sotaques do Brasil inteiro, como não se identificar?
Minha mala pode ter voltado do tamanho que foi, mas o cartão da câmera veio cheio de fotos e eu de sorrisos.
Antes de começar, recomendo uma trilha sonora new wave, daí é só clicar na publicação aqui em baixo. 😉
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